Duna: Uma Experiência Verdadeira  

Posted by O Tesouro Do Universo

Misha´El Yehudá History

“- Está vendo isto? – perguntou ela. De uma das dobras do vestido retirara um cubo de metal verde, com aproximadamente quinze centimetros de aresta. Ela o girou deixando Paulo perceber que um dos lados estava aberto – negro e assustador. Nenhuma luz penetrava aquela escuridão. – Ponha sua mão dentro desta caixa”.

Duna – Pagina 16

Uma continua e fina garoa caia ao anoitecer do dia 1º de Janeiro de 2003, uma quarta-feira. Estavamos reunidos eu, Arieh, Avraham e Elisheva para, como de costume, realizarmos o ritual de “yom tov” e assistirmos a cultuada seção de “Arquivo X” no espaço que haviamos criado seis meses antes. Era o segundo ano do trabalho que houvera se iniciado em uma garagem emprestada próxima ao Suzano shopping center, e que agora estava em uma ampla mansão com piscina e hidromassagem, uma dádiva do "Ribonô shel Olam (Mestre do Universo)".

A campainha tocou, e uma jovem, grávida e as lágrimas pedia por ajuda. Tinha ouvido falar das terapias qabalisticas que eu aplicava. Pedi que ela esperasse enquanto eu preparava o ambiente para ministrar o que, em Qabalah é conhecido como “tikun ha"nefesh (correção da alma)”. Acendi velas, incensos e recitei as orações sagradas em aramaico e hebraico para “Alterar” a sala, preenchendo-a com a energia de cura. Entre as velas que acendi, havia uma feita de gel aromático.

A jovem foi trazida à sala, deitou-se na maca onde, em seguida, eu apliquei a terapia após ouvi-la por alguns minutos. Depois de despedi-la, acompanhei-a até a saida, e voltei para a sala de áudio e vídeo, onde a nossa seção de “Arquivo X” nos aguardava.

Após alguns minutos apreciando o episódio da noite, senti um cheiro de fumaça. Levantei-me então, e dirigi-me à sala de terapias, e achei a vela “gel” que havia acendido para aplicar o “tikun ha"nefesh” em chamas muito proxima à cortina. Apressei-me e tomei-a com a mão direita. Como ela havia se incediado, o gel havia se liquefeito, e ao tomar o vidro em que a vela fora confeccionada, o gel fervente se derramou sobre a minha mão direita, causando-me uma queimadura de 2º grau. A dor foi intensa, mas, por alguma razão, controlei-a respirando profundamente e esperei que o gel quente se esfriasse sobre a minha mão.

"Eu não temerei. O medo é o assassino da mente. Medo é a morte pequena que traz a obliteração. Enfrentarei meu medo. Não permitirei que ele passe sobre mim ou através de mim. E, quando ele se for, voltarei minha visão interna para olhar sua trilha. Por onde o medo passou nada restou. Apenas eu permaneço".

Duna - página 18

Imediatamente, avraham tomou o carro e, junto com Elisheva conduziu-me à Santa Casa de Misericórdia de Suzano, onde o ferimento foi limpo e medicado. Iniciei um tratamento lento e doloroso. Eu estava para descobrir que nada acontece por acaso, mas tudo são sinais que revelam ao individuo o destino e o caminho da sua alma. Elisheva tratou-me, limpando o ferimento e trocando o curativo todos os dias. A queimadura sobre a mão direita sinalizava um ano caotico, era o “julgamento estabelecido sobre a misericordia”, mas acima de tudo, eu viria a descobrir o que os antigos qabalistas ensinaram sobre a "Ór Lavan (Pele branca)" e a sua importante gematria (cálculo do valor numérico das letras hebraicas)": 358

“- O que há na caixa? – perguntou ele. – Dor – respondeu a velha. Sentia um torpor crescente na mão e comprimiu os lábios. O formigamento tornou-se uma conceira. A coceira tornou-se uma fraca sensação de queimadura”.

Duna – Pagina 18

Queimaduras de 2º grau deixam a pele branca, e isto é um importante sinal. A pele fica semelhante a cor provocada pela lepra ou pelo vitiligo.

"E disse-lhe o Eterno, mais: "Leva, por favor, a tua mão ao teu peito". E levou a sua mão ao seu peito, e a tirou, e eis que a sua mão estava leprosa como a neve (branca)".

Êxodo 4: 6


Nascimento

Eu nasci em 22 de Sivan de 5.726 (10 de Junho de 1966), no bairro de “Beith Lechem (Belém)” em São Paulo. Conta minha mãe que eu chorava no ventre durante a gravidez, e de acordo com o misticismo, crianças que choram no ventre serão místicas e estão intercendo pela humanidade. Toda a minha vida eu estive ligado ao mistério e a espiritualidade, e mesmo quando estava fazendo coisas “comuns” do cotidiano, estava ligado ao Divino. O Zohar conta que quando a criança está no ventre da sua mão, ela vê o mundo de um lado ao outro (passado, presente e futuro). Eu chorava por conhecer tudo o que eu iria passar. Eu tinha 3 anos quando eu ouvi a Bat Qol (Voz da Presença Divina - A Shekináh) me chamar pela primeira vez, e apesar da tenra idade, jamais pude esquecer esta incomum experiência.


Teshuváh

O Retorno

O meu retorno ao judaísmo e à Espiritualidade Mística Universal – A Qabaláh, começaria a ser pavimentado no ano de 1996. Uma tarde, após chegar do trabalho, deitei-me, e como sempre, tinha por costume meditar, criar na minha mente o meu próprio futuro. Fazia isto intuitivamente. Nestes poucos momentos, podia perceber os outros universos, e algumas vezes, a “pré-ciência (conhecimento antecipado do futuro)” se apresentava a mim, revelando-me o futuro através de visões (sonhos lúcidos). Havia quatro anos que experimentara um estranho tranze enquanto meditava, na tarde do dia 14 de Outubro de 1992. Ao voltar à “realidade” encontrei sobre a escrivania, duas folhas de papel de carta completamente escritas. A letra era a minha. Muitas instruções estavam ali, juntamente com conceitos da Árvore Sefirótica descritos numa frase muito estranha. Dizia: “ – Encherás as vazilhas até que não reste mais nenhuma...”. Dizia tambem: “- muitos ouvirão sobre você e de muitos lugares virão”. Mais dois anos separariam a minha decisão completa de retornar ao caminho de meu Bisavô – O judaísmo. As palavras na carta havia sido ditadas pelo "tzadiq nistar (mestre que mora no Jardim do Éden)".

Naquela mística tarde, ajoelhei-me para rezar e meditar, e por causa do cansaço, adormeci. Sonhei então com uma linda canção que era entoada em uma língua que eu jamais tinha ouvido até então: O hebraico. Estas foram as palavras na canção:

“Má tovú! O halêcha Ya´aqov. Mishkenotêcha Yisra´El. Va´ani berov chasdêcha, avô be´têcha, eshtachavê el echál qodshechá beir´atêcha”.

Despertei-me sobre os joelhos e com lágrimas nos olhos, e um profunda sensação de paz preenchia-me a alma, e apesar de conscientemente não reconhecer inicialmente a língua, interiormente ela me soava profudamente familiar, e mesmo não me "lembrando" do hebraico, passei a entoá-la sem nenhuma diculdade.

“Kynes passou a mão pelo rosto, pensando na lenda: “ – Ele conhecerá os teus caminhos como se neles houvesse nascido”.

Duna – Pagina 145


Qehiláh

A Comunidade

Em 2000, eu estava completamente devolvido ao judaísmo e aos caminhos místicos da Qabaláh. Eu a estudei desde o principio. Ela brotava dentro de mim e fluia pela minha alma numa relação completa e sem estranhesa. Não foi fácil encontrar um “sinagoga” para frequentar, e desde o principio eu me deparei com a “segregação judaica” dos yehudim “utero-nascidos” que pensam que, devido alguém não ter nascido de "ventre kasher (utero judeu)" trata-se de um impostor, um falso judeu, alguém que deve ser olhado como a escoria do mundo. Que o diga Rabi Akiva, um dois maiores sábios do judaísmo e da Qabaláh e que era um romano, e não houvera nascido de "ventre kasher" ou fora fecundado por "sêmen kasher (por um homen devidamente circunciso)".

No dia sete de Janeiro de 2000, estava, juntamente com mais seis pessoas, celebrando o “Shabath” em uma sala emprestada, na rua São Miguel, 337. daquele lugar, passariamos para uma garagem emprestada, e dezesseis meses depois, eu encontraria a “Casa” que havia visto na minha “visão” no princípio. Esta fora a pré-ciência: Estava em pé diante de uma parede de tijolos aparentes, e ouvia ao fundo, atrás de mim, uma canção:

“Vesham´ru venê Yisra´El et ha´shabath, la´assot et ha´shabath le´dorotam, berit olam. Beini u´vein benei Yisra´El ot hi le´olam, ki sheshet iamim assá Adonai et ha´shamaim ve´et ha´aretz, u´vaiom ha´shvií shavát vay´nafásh”.

“ E guardarão os filhos de Yisra´El o Shabath, para fazer do Shabath, por suas gerações, uma aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Yisra´El um sinal é ele, para sempre, que em seis dias fez o Eterno os céus e a Terra, e no sétimo dia folgou e descansou”.

Após ouvir esta belíssima canção, ouvi as palavras que ficaram gravadas em meu coração: “Mantenha firme esta aliança”. Em abril de 2001, eu encontrei a casa da minha visão, e mesmo sem possuir condições financeiras de alugá-la, eu a possuí e, foi ali, que a profecia se cumpriu: “Eles ouvirão sobre você, e de muitos lugares virão...”. Pessoas vinham de todas as regiões, até mesmo do Jaraguá, enfrentando duas horas de viagem e trânsito, para participar dos rituais sagrados naquele lugar, na rua Gastão vidigal, 583, um número que se revelaria com um segredo, pois, ao calcular a gematria do meu nome e título, descobriria o mesmo valor:

Rav Misha´El=583

רב מישאל

E não somente isto, mas ao calcular o mês em que havia encontrado a casa, descobriria, não casualmente, o mesmo valor:

Signo de Touro= 583

מזל שור


Traição

“Leto nunca suspeitará e quando o golpe o antingir, vindo de uma mão adorada, o reconhecimento de sua origem em si será o sufuciente para destrui-lo”.

Duna – Pagina 131

Seria ali tambem que eu conheceria a dor da rebelião e da traição, criada por pessoas que eram amadas, cuidadas, ensinadas. Mas, antes que isto pudesse acontecer, exatos dezesseis meses depois de estabelecer a sinagoga na casa de numero 583, no quinto dia do quinto mês hebreu, o de “menachem Av”, hilulá do maior cabalista do século dezesseis, eu seria circuncidado, entrando definitivamente na aliança de Abraão, nosso pai.

583 (5+8+3)=16

Em 20 de Dezembro de 2003, Elisheva, que era minha noiva, após estabelecer uma estranha aliança com um convertido ao judaismo, que havia conhecido na sala de bate-papos do Uol, lideraria uma rebelião contra àquele, que por muitas vezes a livrara da morte, atraves de sua tentativas de suicídio. Elisheva residia em um conjunto residencial, no apartamente de "Nº 11". Ora, onze em hebraico se escreve אחד עשר (echad esser) e o cálculo das letras hebraicas que o formam é 583!

Um dos sobrenomes civis daquela que me trairia era “De Paula” cujo calculo do valor numerico era “131”. Você viu o número da página em Duna que alude a traição do Duque Leto - O Justo?

“Se confiar apenas em seus olhos, seus outros sentidos se enfraquecerão”, dizia uma maxima Bene Gesserit”.

Duna – Pagina 292

Dois meses antes de ser traído, uma amiga muito amada e querida, Sarah Ferreira, foi visitada em seu sonho pelo mesmo homem que, revelara a mim, também em meus sonhos, muitos segredos da Qabalah. Ela o descreveria para mim: Barbas longas e grizalhas, chapeu preto, roupas também pretas. Tomei uma foto deste mestre sagrado e mostrei para ela que me disse: É ele mesmo! E me contaria também a mensagem que o Sagrado qabalista lhe entregara para ser dada a mim. Era a alma do rabi Michael Dovber Weissmandel. Ele mostrou para ela, uma nova casa, e até mesmo os quadros que seriam colocados na parede, e lhe disse: “Diga para o Misha´El ficar firme, para não desistir”. Era um aviso sobre a traição que aconteceria em dezembro e também sobre a mudança daquela casa para uma outra cidade.

No início de dezembro, eu fui preenchido com um desejo enorme de mudança, mas sequer, lembrei-me do aviso. No dia dez de dezembro, já havia, também milagrosamente, conseguido o aluguel de uma outra casa, na cidade vizinha de Mogi das cruzes. Mudamo-nos uma semana após a traição.

Onze meses (583) de muita dificuldade se seguiriam e um esforço enorme seria feito para manter a casa aberta, para que a Luz da qabalah não fosse apagada. Nestes onze meses, meu alimento seria pão e bolachas com manteiga de amendoim durante a semana e arroz e feijão apenas aos domingos. Minha mãe enviava através de meu querido irmão Arieh, uma pequena marmita.

Houveram dias em que nada encontrei para comer, até mesmo por mais de 48 horas. Eu estava no deserto, e ali, no deserto, minha mente alcançaria uma mística elevação.

“D´us criou Arrakis (o Deserto) para ensinar os fiéis – de A sabedoria do Muad´Dib, escrito pela princesa irulan”.

Duna – pagina 393


A Experiência com o Rato

Uma noite, em 2004, antes do meio do ano, eu estava sentado no velho colchão que usava para dormir, a televisão estava ligada, e eu estudava algumas paginas da antiga sabedoria. De repente assustei-me quando meus olhos encontram aquilo, pois minha mente não pode perceber que era um sinal, em razão da extensa dor a que fora submetido meses antes, e ela alcançaria um ápice.

“- como chamam entre vocês o pequeno rato, o rato que salta? Indagou, lembrando-se do movimento que vira na Bacia Tuono”.

Duna – pagina 390

Ali estava ele! Pequeno, de cor parda e sentado apenas sobre suas patas trazeiras, enquando esfregava as dianteiras umas nas outras. O susto foi enorme, e naquele momento, repleto de dor, pois ainda nao podia entender o porque fora traido, e vendido pelos meus próprios irmãos de fé, achei que o demônio (o anjo da morte) houvera assumido a forma daquele pequeno rato para me dizer: “Você está acabado! Somente a morte te espera!”.

Levantei-me apressadamente e passei a perseguir o rato pela casa, que estava fechada. Persegui-o até o outro quarto, onde ele estranhamente desapareceu. – Pego você, quando o cheiro da sua putefração se fizer sentir – eu disse para mim mesmo. O cheiro nunca surgiu, e nem o rato.

Duas alunas queridas do curso de introdução à Qabalah me perguntaram se eu já havia assistido Duna. Respondi que me lembrava da versão antiga com o cantor Sting, pois havia visto na adolescência, o trailer da versão de David Lych. – acho que tem Qabalah em Duna rav – diziam as irmas Márcia e Marly.

Relutei por algum tempo, e mesmo quando ia à locadora de vídeos, recusa-me, ao ver “Duna” na prateleira de “Ficção Cientifica” a alugá-lo. Bem, a locadora era pequena, e um dia, não havia mais o que assistir, então, lancei-me para ver Duna, numa experiência que mudaria gradualmente a minha vida.

“É esse o nome que deseja, Muad´Dib – disse Stilgar. Não é justo que eu abdique, inteiramente, do nome que me foi dado por meu pai. Eu poderia ser conhecido entre vocês como Paul Muad´Dib?”.

Duna – página 391

Ao voltar a utilizar-me dos serviços da internet em uma Lan House perto de casa, no meio de 2004, passei a usar o nome “Paul Muad´Dib”, uma transliteração do meu nome civil “Paulo” para o inglês “Paul” com a junção ao título “Muad´Dib” que em arábico significa “Professor”.

As três experiências, a queimadura na mão direita, a traição e o rato, pareciam estar além do acaso, e mais outras viriam. Em 2006, conheci no orkut uma jovem brasileira, residente nos EUA que utilizava no Orkut no pseudônimo de “Amud Ha´Esh” que em hebraico significa “Pilar de Fogo”. Havia uma antiga profecia no Zohar – O Livro do Esplendor, que dizia: No ano “66” o Messias aparecerá na Galil. Um “Pilar de Fogo” surgirá e o messias se esconderá no pilar”.

Quando nasci em 1966, meu pai deu-me o nome de “Paulo”. Trinta e três anos depois eu seria chamado “Misha´El” que lido ao contrário (Le´eshim) significa "Lançado Nos Fogos" e assumindo assim o nome de uma das almas que em mim foi encarnada, a de um judeu morto em Auschwitz chamado "Misha´El Helman".

O trecho do Zohar que continha a profecia sobre “O Despertar da Era Messiânica” tinha tambem algumas datas, estas eram 1266, 66, 132, 144. um dia, enquanto estudava na tentativa de compreender todas estas experiências, resolvi calcular estas datas.

1266+66+132+144=1608

Depois de encontrar este resultado, resolvi permutar o numero 583 e descobri que era o mesmo valor do termo “Mashiach (Messias)”, o numero “358”. Somei então o resultado das datas do Zohar com “358”.

1608+358=1966

Seria este resultado uma obra do acaso? Evidentemente que não! Uma vez que o acaso não existe, pois se existisse, significaria que “D´us não rege o universo”. Einstein disse: “D´us não joga dados com o universo”. Em outras palavras “O acaso não existe”.

“Paul levantou a aba do embrulho e retirou um micronanual com ampliador e aba luminosa. Letras verdes e laranja destacavam-se nas páginas: “reservatórios de água, tenda destiladora, capas de energia, recaths, respirador para areia, binóculos, estojo para reparos em traje-destilador, pistola baramarca, mapa de escoadouro, filtroplugs, parabússola, ganchos de produtor, batedor, estojo Fremen, pilar de fogo...”

Duna – página 247

Em setembo de 2007, conheci outra maravilhosa jovem através do Orkut: Frida - filha de um judeu que escapara das garras da SS de Himmler em 1939. Ela me presentearia com algo fascinante: Um dia, enquanto ela passeava por um sebo de livros usados, deparou-se com um em particular. Na verdade, o livro apresentou-se a ela: Duna – de Frank Herbert.

Ela soube que devia comprá-lo e enviá-lo para mim como um presente. Na caixa para o envio ela colocou ainda uma quantidade de “pau de canela” e um “relógio de areia – uma ampulheta”.

“Paul sentia que todo o seu passado, cada experiência anterior a essa noite tornava-se como areia, escorrendo dentro de uma ampulheta”

Duna, página 242”.

Até mesmo a página do livro em português tinha um significado, pois “242” é o valor númerico do nome “Zachariah” cujo significado é “Lembrado Por D´us”. E não era somente isto. O autor de Duna, Frank herbert, o qual eu chamo “Mestre”, deixou esta dimensão da fisicalidade em 12 de Fevereiro de 1986. A Jovem que me presenteou com o livro do mestre nascera em 12 de Fevereiro de 1973, e a jovem “Amud Ha´Esh” em 18 de Fevereiro, ambas sob o signo de Aquário. A "ampulheta" era um recado: "Preste atenção no tempo, nas datas".

“- Meu nome é Shadout Mapes, nobre senhora. Quais são suas ordens? – meu esposo falou-me do seu nome, Shadout. Reconheço a palavra, é muito antiga”.

Duna – página 72 & 73

De acordo com a terminologia do universo de Duna, “Shadout” significa “Aguadeira” e é um código que se refere a consciencia de aquário. Em hebraico “Aquário” é D´li e também significa “Aguadeiro”. Há um versiculo na Bíblia que diz: “Água jorrará de seus vasos, sua semente com muita água, ele será exaltado sobre Agag, e seu reino surgirá" (Números 24:7)”. A consciência de aquário foi estabelecida em 2.000, ano 5.760 no calendário qabalistico. A partir daquele ano, 240 anos nos separavam do sexto milênio. O verso diz “ele será exaltado (O messias) sobre Agag”. Agag era o rei de Amalek cujo valor numérico é “240” que é o mesmo valor da palavra “Safek” que significa dúvida. A batalha final contra dúvida, estava iniciada.

Um outro verso na bíblia diz: “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados...(Ezequiel 36:25)”. Este verso se refere a “Era de Aquário”

De uma forma fantástica, D´us usara Frank Herbert, o inspirara e lhe dera uma revelação repleta de códigos qabalisticos, e Ele também quisera que eu tivesse esta experiência, para descobrir minha essência e o caráter da minha missão, como um portador da “Água – a sabedoria espiritual da qabalah”.

Alguém pode até imaginar que eu esteja querendo dizer ser o messias, longe de mim tal coisa, mas estou apenas tentado dizer que fui, como muitos, destinado a participar da ascensão da Era Messiânica, e descobrir os códigos que aludem aos "Atributos de Mashiach", pois 80% dos judeus falam em "mashiach" e sequer conhecer os seus atributos.

Em Duna, a mãe do messias “Paul Muad´Dib” chama-se Jéssica que é o feminino de “Jessé”. Desta forma, foi escrito na bíblia: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo (Isaías 11:1)”.

“Quando o messias for revelado, as forças maléficas do mundo serão derrotadas (Do livro Janelas do Tempo, autor rabino Philip Berg)”.

A pergunta que precisa ser feita é “E o que é o messias?” veja que não é “E quem é o messias?”. O talmud revela que a redenção começaria no mês de Nissan (Abril/maio) e o dia e mês em que o messias nasceria seria no 9º dia do 5º mês hebreu, o mês de Menachem Av. O Zohar revela que o messias tem 4 nomes e um dele é “Menachem”.

Em maio de 2006 (5.766), estranhamente a “Rede Tv” passou a exibir a mini série Duna. O universo estava falando, nos mandando uma mensagem: Ei! olhem! A Era do Messias Chegou!

Frank Herbert, o autor de Duna, faleceu em 12 de fevereio de 1986, aos "66 anos", nos dando assim mais um sinal da essência de Duna. O alfabeto hebreu possui 22 letras.

22x3=66


universo estava falando, nos mandando uma mensagbino Philip Berg)"

A palavra biblica para "reencarnação" é "galgal" cujo valor numérico é "66". O messias filho de José cujo o valor numérico é "566" é uma reencarnação.


"- Ouvi dizer que vocês possuem um ditado - disse Paul. - Que a polidez vem das cidades e a sabedoria vem do deserto".

Duna - Página 189

Em 18 de Fevereiro de 2005, a pré-ciência apresentou-se a mim novamente. No sonho eu vi que seria ameaçado por uma pessoa que possuia ligação com a Federação Israelita do Estado de São Paulo, e que esta pessoa tinha uma ligação com a pessoa que me houvera traído em Dezembro de 2003. Via nesta visão, que, em razão de tais ameaças, eu registraria um Boletim de Ocorrência, e para ir até a Delegacia, eu tomava um taxi.

Em março de 2006, novamente a pré-ciência me procurou. Neste sonho, via que um dos meus discípulos chamado "Cristiano" recebia do mesmo caluniador uma carta com ameaças. A carta possuia o logotipo da Federação Israelita. Neste sonho me foi dito o nome daquele que seria o autor das ameaças.

Cristiano é um nome de origem grega e significa "Homem que segue o Cristo (messias)". Em 2007, após as calunias e ameaças serem perpetradas, pelo autor cujo nome eu vi no sonho, e que realmente possuia uma ligação com aquela que me houvera traído, fui procurado por uma jovem de nome Cristiane que deixou comigo uma cópia dos seus documentos de "corversão judaica" que possuíam o logotipo da Federação Israelita. Esta "rashá (pessoa perversa) unirse-ia ao infrator e seria anexada ao processo como testemunha de defesa dele, mas eu sabia que ela não compareceria, pois, anos antes de me conhecer, ela havia sido noiva de um judeu ortodoxo (hoje, meu amigo) e houvera subtraido jóias e outras coisas deste judeu e sua família. E de fato, ela não compareceu.

As calúnias e ameaças foram feitas em Dezembro de 2006, e eu as descobri em todas comunidades judaicas do Orkut no dia 28 de Dezembro. Após imprimir uma por uma, peguei um taxi e dirigi-me à delegacia, onde registrei um Boletim de Ocorrência no qual foram citados o autor e seus cúmplices. A polícia abriu inquérito e um processo foi instaurado no forum de Suzano. O autor foi pego de surpresa, pois jamais acreditou que eu o processaria, tornando-se assim, réu confesso.

No dia 28 de maio de 2007 entrei, através da minha Advogada, a doutora Telma Luz, uma alma fantástica, com uma "Queixa Crime" contra o Autor ou como chamam "infrator".

Em 10 de Dezembro de 2007, novamente as "visões" vieram. Desta vez eu via o autor das ameaças e sua cúmplice, aquela que fora a causa em 2003, em uma casa velha que estava repleta de túneis, e no final de um dos túneis, estava o autor das ameaças que fazia trabalhos forçados com uma pá. Em seguida, eu recebia uma carta, e nela havia a data da audiência do processo: "Dia Doze - dizia".

Bait (Casa)=412

Eu não pude ver o mês, mais já havia sido informado sobre ele quatro anos antes. No dia dezesseis de maio de 2004, eu realizava pesquisas criptográficas na Bíblia, em busca de respostas. Encontrei um código cuja a palavra chave era o nome da minha traidora soletrado a cada 413 letras, o valor numérico de "Elisheva" seu nome hebreu. Este código estava no livro de Kohelet (Eclesiastes) e um dos versos que o cruzava era: "Como a sentença sobre os os feitos malévolos não se cumpre com presteza, o coração dos filhos dos homens é encorajado a praticar o mal (Eclesiastes 8:11)". Dentro deste verso eu encontraria, quatro anos mais tarde, soletrado a cada sete Letras o nome do caluniador. Encontrei também na época, em 2004, uma data "No décimo segundo mês (Adar)".

Em 3 de agosto de 2007, novamente eu realizava pesquisas de criptologia na Bíblia, e encontrei meu nome junto com o ano de 2008. Ali estava tudo, inclusive o nome do caluniador e a data da audiência.

Em Janeiro de 2008 eu recebi a intimação em carta precatória para a audiência no forum de Ribeirão Preto, local de residência do caluniador. Dizia a carta precatória: "Finalidade: Intimação do querelante para participar de audiência designada para o dia "12 de Fevereiro de 2008" - Juízado Especial Criminal de Ribeirão Preto". O Juiz assinou a intimação no dia "12 de Dezembro", data de nascimento de um dos membros da minha tribo, meu querido irmão Avraham.

Acasos não existem, não é mesmo? a jovem que me traiu em 2003 nascera na cidade de "Ribeirão Pires" e o autor das calunias e ameaças é residente em "Ribeirão Preto". Evidentemente eles possuem uma ligação cármica e apesar disto, ela poderia ter escolhido não trair, mas o fêz assim mesmo.

E qual o segredo do dia doze de fevereiro? Em 12 de Fevereiro de 2007, o meu caluniador estava contatando pessoas em "Campo Grande - Mato Grosso do Sul" local de residência daquela jovem especial que me presenteara com o Livro Duna. No Mesmo dia, a sua cúmplice "Elisheva" criou seu profile no Orkut, acaso?

Quando encontrei estes sinais, debrucei-me sobre eles, na tentativa de compreendê-los. Depois de algum tempo olhando para os números que havia escrito num papel (12-02-2007/08) compreendi-os. Ao permutar a data de 12/02 ela se tornou 20/12, arrepiei-me. Esta era a data da "causa" o dia da rebelião: 20 de Dezembro de 2003, data assinada em uma carta escrita pela traidora.

Mesmo com tudo o que ela fez, nunca deixei de ter compaixão e de tentar destruir os efeitos que se abateriam sobre ela pela lei de causa e efeito. Em 6/10/2005 vi em um sonho um futuro terrível a que esta jovem havia criado para si mesma. Eis o sonho: Vi um reporter que estava em frente a um terrono baldio e abandonado, e ele dava a seguinte noticia:

"Encontrado o corpo da jovem "De Paula". Ela estava desaparecida há dois dias. "De Paula" fora sequestrada após sair da escola em que trabalha. Ela foi estuprada e morta".

Despertei assustado, e compreendi que algo precisa ser feito para evitar que este futuro se abatesse sobre esta jovem, e eu sabia, através da Sabedoria Espiritual da Qabalah, que eu podia mudar aquele futuro, e eu conhecia uma ferramenta para isto.

"Quando Deus ordena a uma criatura que morra num determinado lugar, Ele faz com que a vontade dessa criatura leve-a para aquele lugar".

Duna página 165

O rei Salomão nos revelou em "Mishlei (Provérbios)" que a "Tzedaká (justiça)" que geralmente é traduzida para "Caridade" na Bíblia, tem o poder de afastar a morte do mundo. Eu sabia o que precisava ser feito para evitar que aquela jovem fosse assassinada como eu havia visto na minha "pré-ciência". Eu precisava da oportunidade para fazer isto. Em 20/01/2006 a oportunidade me foi dada. Um filho querido dos reitores de uma das Universidades de Mogi das Cruzes fora assassinado e como eram judeus católicos, pediram-me para celebrar a cerimônia de sepultamento daquele jovem. Pediram para questionar-me o quando eu cobraria pela cerimônia. Respondi que não queria receber nenhuma remuneração.

Três meses depois do sepultamento, a época em que a "visão" se cumpriria chegara e eu precisa de uma oportunidade para fazer a "Tzedaká". D´us então me mostrou que a oportunidade já houvera sido criada. A jovem que morreria era aluna na mesma universidade em que a reitora era a mãe do jovem assassinado que eu havia celebrado o sepultamento, acaso?. Pedi então por uma "bolsa de estudos" para aquela jovem. Se eu a conseguisse, conseguiria quebrar a força do "Anjo da Morte".

"Na vereda da "Justiça (Tzedaká)" está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte".

Provérbios 12:28

No dia 5/5/2006 eu acertei do próprio bolso o valor necessário para concretizar a bolsa de estudos, e assim cumprir com a "Tzedaká" para "afastar a morte do mundo" daquela jovem.

No dia 9/5/2006, ao abrir o jornal "O Diário de Suzano" pela manhã, deparei-me com uma terrível notícia:

"Uma mulher ainda não identificada foi assassinada e possivelmente violentada em Suzano".

Ao ler esta reportagem as lágrimas me vieram aos olhos e eu disse: Meu D´us! eu falhei! eu não consegui evitar!. Foi um dia horrível, no qual derramei muitas lágrimas. À noite meu telefone tocou, e ao atendê-lo ouvi a voz do outro lado que me disse: "Escuta aqui seu idiota! Para de interferir na minha vida! Eu tou muito bem, tenho três empregos e não preciso da sua ajuda". Era a voz dela, no dia em que um corpo foi encontrado em um terreno baldio, no bairro que eu havia visto no meu sonho. Eu tinha conseguido! havia mudado o destino daquela jovem, que com toda a arrogancia do mundo, havia me ligado para me humilhar sem ao menos saber que sua vida havia sido salva.

"Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem".

Mateus 5:44

Esta é uma porção da minha História, e da minha ligação com Duna de Frank Herbert, sobre quem escreveu "Alejandro Jorodowsky", o primeiro a ser comandado pelo divino a adaptar Duna para o cinema: "Há uma lenda Hebraica que diz: "o Messias não será homem mas um dia: o dia quando todos os seres humanos serão iluminados "Os qabalistas falam de uma consciência coletiva, cósmica, uma espécie de Méta-universo. E aqui está o que para mim todo o projeto Duna significa. Eu não quis respeitar a novela, eu quis recriá-la. Para mim a Duna não pertenceu a Herbert como dom Quixote não pertenceu a Cervantes. Uma vez, a Divindade aceitou dizer-me em um sonho lúcido: "o seu próximo filme deve ser Duna". Eu não tinha lido a novela. Levantei-me as seis a manhã e como um alcoólico que espera a abertura do bar, esperei até que alguém abrisse a livraria para comprar o livro. Li-o de uma só vez, sem parar para beber ou comer. À meia-noite exatamente, do mesmo dia, eu terminei a leitura".

Palavras de Alejandro Jorodowsky em "Duna - O filme que você nunca verá". Ele não conseguiu filmá-lo, mas por causa do que ele fez, David Lynch levou Duna para as telas de cinema.

" - Abençoado o Produtor e Sua água - murmurava Kynes. - Abençoada Sua chegada e Sua partida. Que Sua passagem possa purificar o mundo. Que Ele possa manter o mundo para o Seu povo". - Oração Fremen.

Duna - Página 163