Misha´El Yehudá History
“- Está vendo isto? – perguntou ela. De uma das dobras do vestido retirara um cubo de metal verde, com aproximadamente quinze centimetros de aresta. Ela o girou deixando Paulo perceber que um dos lados estava aberto – negro e assustador. Nenhuma luz penetrava aquela escuridão. – Ponha sua mão dentro desta caixa”.
Duna – Pagina 16
Uma continua e fina garoa caia ao anoitecer do dia 1º de Janeiro de 2003, uma quarta-feira. Estavamos reunidos eu, Arieh, Avraham e Elisheva para, como de costume, realizarmos o ritual de “yom tov” e assistirmos a cultuada seção de “Arquivo X” no espaço que haviamos criado seis meses antes. Era o segundo ano do trabalho que houvera se iniciado em uma garagem emprestada próxima ao Suzano shopping center, e que agora estava em uma ampla mansão com piscina e hidromassagem, uma dádiva do "Ribonô shel Olam (Mestre do Universo)".
A campainha tocou, e uma jovem, grávida e as lágrimas pedia por ajuda. Tinha ouvido falar das terapias qabalisticas que eu aplicava. Pedi que ela esperasse enquanto eu preparava o ambiente para ministrar o que, em Qabalah é conhecido como “tikun ha"nefesh (correção da alma)”. Acendi velas, incensos e recitei as orações sagradas em aramaico e hebraico para “Alterar” a sala, preenchendo-a com a energia de cura. Entre as velas que acendi, havia uma feita de gel aromático.
A jovem foi trazida à sala, deitou-se na maca onde, em seguida, eu apliquei a terapia após ouvi-la por alguns minutos. Depois de despedi-la, acompanhei-a até a saida, e voltei para a sala de áudio e vídeo, onde a nossa seção de “Arquivo X” nos aguardava.
Após alguns minutos apreciando o episódio da noite, senti um cheiro de fumaça. Levantei-me então, e dirigi-me à sala de terapias, e achei a vela “gel” que havia acendido para aplicar o “tikun ha"nefesh” em chamas muito proxima à cortina. Apressei-me e tomei-a com a mão direita. Como ela havia se incediado, o gel havia se liquefeito, e ao tomar o vidro em que a vela fora confeccionada, o gel fervente se derramou sobre a minha mão direita, causando-me uma queimadura de 2º grau. A dor foi intensa, mas, por alguma razão, controlei-a respirando profundamente e esperei que o gel quente se esfriasse sobre a minha mão.
"Eu não temerei. O medo é o assassino da mente. Medo é a morte pequena que traz a obliteração. Enfrentarei meu medo. Não permitirei que ele passe sobre mim ou através de mim. E, quando ele se for, voltarei minha visão interna para olhar sua trilha. Por onde o medo passou nada restou. Apenas eu permaneço".
Duna - página 18
Imediatamente, avraham tomou o carro e, junto com Elisheva conduziu-me à Santa Casa de Misericórdia de Suzano, onde o ferimento foi limpo e medicado. Iniciei um tratamento lento e doloroso. Eu estava para descobrir que nada acontece por acaso, mas tudo são sinais que revelam ao individuo o destino e o caminho da sua alma. Elisheva tratou-me, limpando o ferimento e trocando o curativo todos os dias. A queimadura sobre a mão direita sinalizava um ano caotico, era o “julgamento estabelecido sobre a misericordia”, mas acima de tudo, eu viria a descobrir o que os antigos qabalistas ensinaram sobre a "Ór Lavan (Pele branca)" e a sua importante gematria (cálculo do valor numérico das letras hebraicas)": 358
“- O que há na caixa? – perguntou ele. – Dor – respondeu a velha. Sentia um torpor crescente na mão e comprimiu os lábios. O formigamento tornou-se uma conceira. A coceira tornou-se uma fraca sensação de queimadura”.
Duna – Pagina 18
Queimaduras de 2º grau deixam a pele branca, e isto é um importante sinal. A pele fica semelhante a cor provocada pela lepra ou pelo vitiligo.
"E disse-lhe o Eterno, mais: "Leva, por favor, a tua mão ao teu peito". E levou a sua mão ao seu peito, e a tirou, e eis que a sua mão estava leprosa como a neve (branca)".
Êxodo 4: 6
Nascimento
Eu nasci em 22 de Sivan de 5.726 (10 de Junho de 1966), no bairro de “Beith Lechem (Belém)”
Teshuváh
O Retorno
O meu retorno ao judaísmo e à Espiritualidade Mística Universal – A Qabaláh, começaria a ser pavimentado no ano de 1996. Uma tarde, após chegar do trabalho, deitei-me, e como sempre, tinha por costume meditar, criar na minha mente o meu próprio futuro. Fazia isto intuitivamente. Nestes poucos momentos, podia perceber os outros universos, e algumas vezes, a “pré-ciência (conhecimento antecipado do futuro)” se apresentava a mim, revelando-me o futuro através de visões (sonhos lúcidos). Havia quatro anos que experimentara um estranho tranze enquanto meditava, na tarde do dia 14 de Outubro de 1992. Ao voltar à “realidade” encontrei sobre a escrivania, duas folhas de papel de carta completamente escritas. A letra era a minha. Muitas instruções estavam ali, juntamente com conceitos da Árvore Sefirótica descritos numa frase muito estranha. Dizia: “ – Encherás as vazilhas até que não reste mais nenhuma...”. Dizia tambem: “- muitos ouvirão sobre você e de muitos lugares virão”. Mais dois anos separariam a minha decisão completa de retornar ao caminho de meu Bisavô – O judaísmo. As palavras na carta havia sido ditadas pelo "tzadiq nistar (mestre que mora no Jardim do Éden)".
Naquela mística tarde, ajoelhei-me para rezar e meditar, e por causa do cansaço, adormeci. Sonhei então com uma linda canção que era entoada em uma língua que eu jamais tinha ouvido até então: O hebraico. Estas foram as palavras na canção:
“Má tovú! O halêcha Ya´aqov. Mishkenotêcha Yisra´El. Va´ani berov chasdêcha, avô be´têcha, eshtachavê el echál qodshechá beir´atêcha”.
Despertei-me sobre os joelhos e com lágrimas nos olhos, e um profunda sensação de paz preenchia-me a alma, e apesar de conscientemente não reconhecer inicialmente a língua, interiormente ela me soava profudamente familiar, e mesmo não me "lembrando" do hebraico, passei a entoá-la sem nenhuma diculdade.
“Kynes passou a mão pelo rosto, pensando na lenda: “ – Ele conhecerá os teus caminhos como se neles houvesse nascido”.
Duna – Pagina 145
Qehiláh
A Comunidade
Em 2000, eu estava completamente devolvido ao judaísmo e aos caminhos místicos da Qabaláh. Eu a estudei desde o principio. Ela brotava dentro de mim e fluia pela minha alma numa relação completa e sem estranhesa. Não foi fácil encontrar um “sinagoga” para frequentar, e desde o principio eu me deparei com a “segregação judaica” dos yehudim “utero-nascidos” que pensam que, devido alguém não ter nascido de "ventre kasher (utero judeu)" trata-se de um impostor, um falso judeu, alguém que deve ser olhado como a escoria do mundo. Que o diga Rabi Akiva, um dois maiores sábios do judaísmo e da Qabaláh e que era um romano, e não houvera nascido de "ventre kasher" ou fora fecundado por "sêmen kasher (por um homen devidamente circunciso)".
No dia sete de Janeiro de 2000, estava, juntamente com mais seis pessoas, celebrando o “Shabath” em uma sala emprestada, na rua São Miguel, 337. daquele lugar, passariamos para uma garagem emprestada, e dezesseis meses depois, eu encontraria a “Casa” que havia visto na minha “visão” no princípio. Esta fora a pré-ciência: Estava em pé diante de uma parede de tijolos aparentes, e ouvia ao fundo, atrás de mim, uma canção:
“Vesham´ru venê Yisra´El et ha´shabath, la´assot et ha´shabath le´dorotam, berit olam. Beini u´vein benei Yisra´El ot hi le´olam, ki sheshet iamim assá Adonai et ha´shamaim ve´et ha´aretz, u´vaiom ha´shvií shavát vay´nafásh”.
“ E guardarão os filhos de Yisra´El o Shabath, para fazer do Shabath, por suas gerações, uma aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Yisra´El um sinal é ele, para sempre, que em seis dias fez o Eterno os céus e a Terra, e no sétimo dia folgou e descansou”.
Após ouvir esta belíssima canção, ouvi as palavras que ficaram gravadas em meu coração: “Mantenha firme esta aliança”. Em abril de 2001, eu encontrei a casa da minha visão, e mesmo sem possuir condições financeiras de alugá-la, eu a possuí e, foi ali, que a profecia se cumpriu: “Eles ouvirão sobre você, e de muitos lugares virão...”. Pessoas vinham de todas as regiões, até mesmo do Jaraguá, enfrentando duas horas de viagem e trânsito, para participar dos rituais sagrados naquele lugar, na rua Gastão vidigal, 583, um número que se revelaria com um segredo, pois, ao calcular a gematria do meu nome e título, descobriria o mesmo valor:
Rav Misha´El=583
רב מישאל
E não somente isto, mas ao calcular o mês em que havia encontrado a casa, descobriria, não casualmente, o mesmo valor:
Signo de Touro= 583
מזל שור
Traição
“Leto nunca suspeitará e quando o golpe o antingir, vindo de uma mão adorada, o reconhecimento de sua origem em si será o sufuciente para destrui-lo”.
Duna – Pagina 131
Seria ali tambem que eu conheceria a dor da rebelião e da traição, criada por pessoas que eram amadas, cuidadas, ensinadas. Mas, antes que isto pudesse acontecer, exatos dezesseis meses depois de estabelecer a sinagoga na casa de numero 583, no quinto dia do quinto mês hebreu, o de “menachem Av”, hilulá do maior cabalista do século dezesseis, eu seria circuncidado, entrando definitivamente na aliança de Abraão, nosso pai.
583 (5+8+3)=16
Em 20 de Dezembro de 2003, Elisheva, que era minha noiva, após estabelecer uma estranha aliança com um convertido ao judaismo, que havia conhecido na sala de bate-papos do Uol, lideraria uma rebelião contra àquele, que por muitas vezes a livrara da morte, atraves de sua tentativas de suicídio. Elisheva residia em um conjunto residencial, no apartamente de "Nº 11". Ora, onze em hebraico se escreve אחד עשר (echad esser) e o cálculo das letras hebraicas que o formam é 583!
Um dos sobrenomes civis daquela que me trairia era “De Paula” cujo calculo do valor numerico era “
“Se confiar apenas em seus olhos, seus outros sentidos se enfraquecerão”, dizia uma maxima Bene Gesserit”.
Duna – Pagina 292
Dois meses antes de ser traído, uma amiga muito amada e querida, Sarah Ferreira, foi visitada em seu sonho pelo mesmo homem que, revelara a mim, também em meus sonhos, muitos segredos da Qabalah. Ela o descreveria para mim: Barbas longas e grizalhas, chapeu preto, roupas também pretas. Tomei uma foto deste mestre sagrado e mostrei para ela que me disse: É ele mesmo! E me contaria também a mensagem que o Sagrado qabalista lhe entregara para ser dada a mim. Era a alma do rabi Michael Dovber Weissmandel. Ele mostrou para ela, uma nova casa, e até mesmo os quadros que seriam colocados na parede, e lhe disse: “Diga para o Misha´El ficar firme, para não desistir”. Era um aviso sobre a traição que aconteceria em dezembro e também sobre a mudança daquela casa para uma outra cidade.
No início de dezembro, eu fui preenchido com um desejo enorme de mudança, mas sequer, lembrei-me do aviso. No dia dez de dezembro, já havia, também milagrosamente, conseguido o aluguel de uma outra casa, na cidade vizinha de Mogi das cruzes. Mudamo-nos uma semana após a traição.
Onze meses (583) de muita dificuldade se seguiriam e um esforço enorme seria feito para manter a casa aberta, para que a Luz da qabalah não fosse apagada. Nestes onze meses, meu alimento seria pão e bolachas com manteiga de amendoim durante a semana e arroz e feijão apenas aos domingos. Minha mãe enviava através de meu querido irmão Arieh, uma pequena marmita.
Houveram dias em que nada encontrei para comer, até mesmo por mais de 48 horas. Eu estava no deserto, e ali, no deserto, minha mente alcançaria uma mística elevação.
“D´us criou Arrakis (o Deserto) para ensinar os fiéis – de A sabedoria do Muad´Dib, escrito pela princesa irulan”.
Duna – pagina 393
A Experiência com o Rato
Uma noite, em 2004, antes do meio do ano, eu estava sentado no velho colchão que usava para dormir, a televisão estava ligada, e eu estudava algumas paginas da antiga sabedoria. De repente assustei-me quando meus olhos encontram aquilo, pois minha mente não pode perceber que era um sinal, em razão da extensa dor a que fora submetido meses antes, e ela alcançaria um ápice.
“- como chamam entre vocês o pequeno rato, o rato que salta? Indagou, lembrando-se do movimento que vira na Bacia Tuono”.
Duna – pagina 390
Ali estava ele! Pequeno, de cor parda e sentado apenas sobre suas patas trazeiras, enquando esfregava as dianteiras umas nas outras. O susto foi enorme, e naquele momento, repleto de dor, pois ainda nao podia entender o porque fora traido, e vendido pelos meus próprios irmãos de fé, achei que o demônio (o anjo da morte) houvera assumido a forma daquele pequeno rato para me dizer: “Você está acabado! Somente a morte te espera!”.
Levantei-me apressadamente e passei a perseguir o rato pela casa, que estava fechada. Persegui-o até o outro quarto, onde ele estranhamente desapareceu. – Pego você, quando o cheiro da sua putefração se fizer sentir – eu disse para mim mesmo. O cheiro nunca surgiu, e nem o rato.
Duas alunas queridas do curso de introdução à Qabalah me perguntaram se eu já havia assistido Duna. Respondi que me lembrava da versão antiga com o cantor Sting, pois havia visto na adolescência, o trailer da versão de David Lych. – acho que tem Qabalah em Duna rav – diziam as irmas Márcia e Marly.
Relutei por algum tempo, e mesmo quando ia à locadora de vídeos, recusa-me, ao ver “Duna” na prateleira de “Ficção Cientifica” a alugá-lo. Bem, a locadora era pequena, e um dia, não havia mais o que assistir, então, lancei-me para ver Duna, numa experiência que mudaria gradualmente a minha vida.
“É esse o nome que deseja, Muad´Dib – disse Stilgar. Não é justo que eu abdique, inteiramente, do nome que me foi dado por meu pai. Eu poderia ser conhecido entre vocês como Paul Muad´Dib?”.
Duna – página 391
Ao voltar a utilizar-me dos serviços da internet em uma Lan House perto de casa, no meio de 2004, passei a usar o nome “Paul Muad´Dib”, uma transliteração do meu nome civil “Paulo” para o inglês “Paul” com a junção ao título “Muad´Dib” que em arábico significa “Professor”.
As três experiências, a queimadura na mão direita, a traição e o rato, pareciam estar além do acaso, e mais outras viriam. Em 2006, conheci no orkut uma jovem brasileira, residente nos EUA que utilizava no Orkut no pseudônimo de “Amud Ha´Esh” que em hebraico significa “Pilar de Fogo”. Havia uma antiga profecia no Zohar – O Livro do Esplendor, que dizia: No ano “
Quando nasci em 1966, meu pai deu-me o nome de “Paulo”. Trinta e três anos depois eu seria chamado “Misha´El” que lido ao contrário (Le´eshim) significa "Lançado Nos Fogos" e assumindo assim o nome de uma das almas que em mim foi encarnada, a de um judeu morto em Auschwitz chamado "Misha´El Helman".
O trecho do Zohar que continha a profecia sobre “O Despertar da Era Messiânica” tinha tambem algumas datas, estas eram 1266, 66, 132, 144. um dia, enquanto estudava na tentativa de compreender todas estas experiências, resolvi calcular estas datas.
1266+66+132+144=1608
Depois de encontrar este resultado, resolvi permutar o numero 583 e descobri que era o mesmo valor do termo “Mashiach (Messias)”, o numero “
1608+358=1966
Seria este resultado uma obra do acaso? Evidentemente que não! Uma vez que o acaso não existe, pois se existisse, significaria que “D´us não rege o universo”. Einstein disse: “D´us não joga dados com o universo”. Em outras palavras “O acaso não existe”.
“Paul levantou a aba do embrulho e retirou um micronanual com ampliador e aba luminosa. Letras verdes e laranja destacavam-se nas páginas: “reservatórios de água, tenda destiladora, capas de energia, recaths, respirador para areia, binóculos, estojo para reparos em traje-destilador, pistola baramarca, mapa de escoadouro, filtroplugs, parabússola, ganchos de produtor, batedor, estojo Fremen, pilar de fogo...”
Duna – página 247
Em setembo de 2007, conheci outra maravilhosa jovem através do Orkut: Frida - filha de um judeu que escapara das garras da SS de Himmler em 1939. Ela me presentearia com algo fascinante: Um dia, enquanto ela passeava por um sebo de livros usados, deparou-se com um
Ela soube que devia comprá-lo e enviá-lo para mim como um presente. Na caixa para o envio ela colocou ainda uma quantidade de “pau de canela” e um “relógio de areia – uma ampulheta”.
“Paul sentia que todo o seu passado, cada experiência anterior a essa noite tornava-se como areia, escorrendo dentro de uma ampulheta”
Duna, página
Até mesmo a página do livro em português tinha um significado, pois “
“- Meu nome é Shadout Mapes, nobre senhora. Quais são suas ordens? – meu esposo falou-me do seu nome, Shadout. Reconheço a palavra, é muito antiga”.
Duna – página 72 & 73
De acordo com a terminologia do universo de Duna, “Shadout” significa “Aguadeira” e é um código que se refere a consciencia de aquário. Em hebraico “Aquário” é D´li e também significa “Aguadeiro”. Há um versiculo na Bíblia que diz: “Água jorrará de seus vasos, sua semente com muita água, ele será exaltado sobre Agag, e seu reino surgirá" (Números 24:7)”. A consciência de aquário foi estabelecida em 2.000, ano 5.760 no calendário qabalistico. A partir daquele ano, 240 anos nos separavam do sexto milênio. O verso diz “ele será exaltado (O messias) sobre Agag”. Agag era o rei de Amalek cujo valor numérico é “
Um outro verso na bíblia diz: “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados...(Ezequiel 36:25)”. Este verso se refere a “Era de Aquário”
De uma forma fantástica, D´us usara Frank Herbert, o inspirara e lhe dera uma revelação repleta de códigos qabalisticos, e Ele também quisera que eu tivesse esta experiência, para descobrir minha essência e o caráter da minha missão, como um portador da “Água – a sabedoria espiritual da qabalah”.
Alguém pode até imaginar que eu esteja querendo dizer ser o messias, longe de mim tal coisa, mas estou apenas tentado dizer que fui, como muitos, destinado a participar da ascensão da Era Messiânica, e descobrir os códigos que aludem aos "Atributos de Mashiach", pois 80% dos judeus falam em "mashiach" e sequer conhecer os seus atributos.
Em Duna, a mãe do messias “Paul Muad´Dib” chama-se Jéssica que é o feminino de “Jessé”. Desta forma, foi escrito na bíblia: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo (Isaías 11:1)”.
“Quando o messias for revelado, as forças maléficas do mundo serão derrotadas (Do livro Janelas do Tempo, autor rabino Philip Berg)”.
A pergunta que precisa ser feita é “E o que é o messias?” veja que não é “E quem é o messias?”. O talmud revela que a redenção começaria no mês de Nissan (Abril/maio) e o dia e mês em que o messias nasceria seria no 9º dia do 5º mês hebreu, o mês de Menachem Av. O Zohar revela que o messias tem 4 nomes e um dele é “Menachem”.
Em maio de 2006 (5.766), estranhamente a “Rede Tv” passou a exibir a mini série Duna. O universo estava falando, nos mandando uma mensagem: Ei! olhem! A Era do Messias Chegou!
Frank Herbert, o autor de Duna, faleceu em 12 de fevereio de 1986, aos "66 anos", nos dando assim mais um sinal da essência de Duna. O alfabeto hebreu possui 22 letras.
22x3=66